Inaugurado em 1978, o Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira é o espaço destinado para o desenvolvimento de pesquisa, conservação, preservação e recuperação, além de local para o desenvolvimento e divulgação da educação ambiental na capital goiana. No dia 9 de março, representantes de diversas instituições como a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), Universidade Federal de Goiás (UFG), Câmara Municipal de Vereadores, Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Secretaria Municipal de Educação e da Pontal Engenharia – parceira do espaço – além dos parceiros do Jardim Botânico que se reuniram para celebrar os 34 anos do Jardim Botânico. Foram realizadas diversas atividades com o intuito de comemorar os projetos e ações desenvolvidas em prol da preservação do meio ambiente, principalmente do Cerrado.
Durante o evento, que teve ainda a presença de 50 estudantes da Escola Municipal Frei Demétrio, os convidados relembraram a história do espaço, o projeto original de Atílio Corrêa Lima que previa o Jardim com 1 milhão de metros quadrados de área (hoje, são mil hectares), as dificuldades, os incentivos, até a passagem do espaço para categoria C, que se dará nos próximos meses. “Entregamos os documentos ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro e agora vamos esperar a resolução”, afirma a bióloga do Jardim Botânico, Georgia Ribeiro.
Para o diretor-presidente da Pontal Engenharia, Ricardo Mortari Faria, o caminho para formar as futuras gerações é por meio da conscientização, educação e conhecimento. “E o Jardim Botânico tem sido um dos espaços para isso, já que a entidade desenvolve projetos que ensinam como conviver com o meio ambiente sem comprometer os recursos naturais”, ressalta.
Projeto Primavera
Desenvolvido desde de setembro de 2011, o projeto permitiu ao Jardim Botânico a instalação do Museu Carpológico, espaço onde estão armazenadas sementes, folhas, frutos e flores de diversas espécies vegetais do Cerrado. De setembro a dezembro do ano passado, cerca de 2 mil pessoas visitaram o museu, local que serve de promoção da educação ambiental, já que os visitantes têm contato visual, tátil e olfativo com partes das plantas desconhecidas.
Com o apoio da Pontal Engenharia são desenvolvidas também no Jardim Botânico pesquisas, com a coleta de sementes, frutos e montagem de exsicatas, que servem como registro para pesquisadores da região e de outros lugares do país e do mundo. Além disso, a parceria permitiu, em quatro meses, a produção de quase 20 mil mudas de plantas do Cerrado, que contribuirá para a recomposição de áreas degradadas no Jardim Botânico e neutralização das emissões de carbono das atividades da construtora.