Modelos e empreendimentos modernos comprovam que o desenvolvimento econômico combina com sustentabilidade. A consciência ecológica de organizações e empresas do segmento imobiliário tem se manifestado com mais recorrência. Por certo, isso revela uma preocupação em minimizar os impactos ambientais e sociais e a busca por um ambiente mais seguro para as gerações futuras.
Nesse novo sistema a gestão ambiental funciona como uma importante ferramenta para planejar e executar ações que beneficiam o desenvolvimento sustentável. Em resumo, essa estratégia opera a partir de conjunto de estratégias que incluem uma estrutura organizacional, planejamento, procedimentos, processos e recursos. Essa constituição se movimenta para desenvolver, implementar e analisar medidas de controle sobre o impacto ambiental de determinada atividade.
Mas de que maneira uma gestão ambiental traz resultados para um condomínio? Evidentemente, quando aplicadas na administração condominial, essa visão estratégica da atuação sustentável assegura maior economia nos gastos mensais e melhor gerenciamento dos recursos. Por essa razão, tem se tornado uma solução inteligente na manutenção condominial.
Como funciona uma gestão verde condominial?
Tem aumentado nos últimos anos o número de brasileiros que moram em apartamentos. A verticalização dos espaços urbanos evidenciam um novo padrão de moradia pautado na praticidade e qualidade de vida. No entanto, esses condomínios residenciais costumam produzir uma grande quantidade de resíduos, o que os caracterizam como potenciais poluidores. A gestão ambiental aplicada ao condomínio pode ser uma saída para evitar danos à saúde dos moradores e minimizar os impactos ambientais. Nesse planejamento estratégico existem atitudes urgentes:
Individualização de hidrômetros
Apesar de ser uma medida que gera opiniões controversas entre condôminos, a individualização da leitura e cobrança do uso de água beneficia o meio ambiente, além de ser mais justa. É consenso que a cobrança individualizada incentiva o uso racional. Não por acaso, a partir de 2021 entrará em vigência a Lei Nº 13.312/2016 que torna obrigatória a medição individual do consumo de água nos novos prédios condominiais. A medida sustenta a intenção de que as edificações adotem padrões de sustentabilidade ambiental.
Uso inteligente de água
Os reservatórios para a água da chuva são poderosos aliados de uma gestão ambiental eficiente no condomínio. O reúso de água da chuva em condomínios para limpeza ou manutenção de jardins pode gerar uma economia de 20 a 30% no recurso utilizado nas áreas comuns. As inspeções periódicas contra vazamentos, uso de arejadores nas torneiras e divulgação de informativos de conscientização para os moradores também são estratégias de preservação desse bem precioso.
Economia de energia
As estratégias para diminuir o gasto de energia elétrica começam com a substituição das lâmpadas fluorescentes pelas de LED. Além dessa medida, pode-se investir na instalação de sensores de presença, especialmente nos elevadores. A luz acesa por 24 horas pode representar mais da metade do gasto de energia do elevador. O remanejo da iluminação de garagem também pode gerar economia para o condomínio.
Coleta seletiva
Já ensinamos aqui no blog como separar o lixo reciclável, mas hoje vamos falar especificamente do descarte correto do óleo de cozinha. Esse importante item de cozinha tem uma poderosa capacidade de contaminação. Um litro de óleo, por exemplo, é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água. Nos condomínios, o descarte incorreto além de prejudicar o meio ambiente danifica e entope as tubulações, gerando prejuízos. Uma gestão ambiental condominial pode instruir os moradores a reservar o óleo utilizado em uma garrafa PET e depois colocá-los em um ponto de coleta para que o condomínio encaminhe a uma organização ou empresa que colete ou compre esse item.
Você conhecia algumas dessas ações de gestão ambiental aplicada aos condomínios? Quer saber mais sobre hábitos sustentáveis? Clique aqui.
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