O mercado imobiliário está acostumado a construir sonhos. Nada mais coerente, portanto, que novos mecanismos sejam desenvolvidos para aperfeiçoar os processos de construção e acabamento. A arquitetura sustentável surgiu com o propósito de utilizar os recursos naturais com mais inteligência. O resultado se verifica na geração de economia e aumento da eficiência.
Entender o que significa o conceito fundamental da arquitetura sustentável perpassa o próprio caminho da sustentabilidade. Esse pensamento e forma de agir no mundo ganhou força com a Agenda 21, resultado da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO-92) que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992. Os três “R”s (reduzir,reutilizar, reciclar), símbolos da sustentabilidade, foram definidos nesta reunião.
Reduzir
Uma redução nos usos de recursos naturais não significa queda na qualidade. Pelo contrário. Na proposta de uma arquitetura sustentável a redução se relaciona diretamente com o uso inteligente dos recursos naturais. No processo, o planejamento e definição de estratégias são indispensáveis.
O próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece os desafios enfrentados pelo setor da construção na redução e otimização do consumo de materiais e energia. Por isso, recomenda uma mudança nos conceitos da arquitetura convencional para que sejam feitas adequações que implicam em um melhor uso contemporâneo e futuro.
A proposta da arquitetura sustentável é justamente essa: evitar o desperdício de materiais que impactam o meio ambiente. A gestão ecológica da energia e da água são apenas alguns exemplos que podem ser adotados no projeto. Também se encaixam nesse conceito a preocupação em reduzir os resíduos na construção e reutilizar materiais, quando possível.
Reutilizar
Nas estratégias para o uso sustentável dos recursos, a reutilização é palavra-chave. Ainda de acordo com as recomendações do MMA para uma construção mais sustentável, estão o incentivo para utilização de novas tecnologias para geração e manutenção de energia e aquecimento. A produção de energia solar fotovoltaica e eólica são realidades possíveis, sobretudo para o Estado de Goiás que possui um forte potencial para geração de energia limpa.
Além de serem geradas por fontes primárias e sem custo algum, sol e vento, as energias limpas são altamente eficientes e contribuem para economia e uso consciente dos recursos, com baixo impacto ambiental. Outra estratégia encontrada na arquitetura sustentável são as águas cinzas, técnica de reúso das águas residenciais – de chuveiro e máquina de lavar – para higienização de pátios e irrigação de plantas decorativas, por exemplo.
Reciclar
No blog da semana passada, falamos sobre como algumas peças descartadas podem se transformar em incríveis móveis e itens decorativos. A reciclagem, terceiro R do compromisso firmado pela ECO-92, é um dos métodos mais eficazes e que melhor se adaptaram à rotina dos brasileiros e na construção civil. Mais do que simplesmente aproveitar peças prontas e reciclá-las, essa questão engloba a escolha de materiais de construção recicláveis.
Certamente uma construção sustentável exige compromisso. Projetos de empresas e construtoras envolvidas com resíduo zero e produção limpa são, inclusive, reconhecidos por órgãos competentes do setor. Em 2010, a Pontal Engenharia ficou no lugar mais alto do pódio ao conquistar o 1º Lugar na categoria Produção Limpa, de nível estadual, no Prêmio CREA Goiás de Meio Ambiente. Isso sinaliza uma trajetória duradoura na defesa e prática de uma arquitetura sustentável.
Conheça a Pontal Engenharia, nos acompanhe nas redes sociais e não perca nenhuma novidade, Facebook, Instagram, Youtube.