A direção do Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira, em parceria com a Pontal Engenharia, realizará no dia 12 de março, às 8h30, no próprio Jardim Botânico, em Goiânia (GO), diversas atividades para comemorar os 35 anos do espaço de preservação e educação ambiental. Durante as comemorações estão previstas, junto com a Pontal Engenharia, a inauguração de três novas estruturas (Biblioteca Jequitibá, Jardim Sensorial e Borboletário) que irão melhorar ainda mais o atendimento do Jardim Botânico e ajudar a comunidade do entorno e outras na busca por conhecimento. Localizada no setor Pedro Ludovico, a área com mil hectares tem como finalidade o desenvolvimento de pesquisa, divulgação, conservação, preservação e recuperação, além de programas de atividades de recreação ambiental em logradouro.
Biblioteca Jequitibá
Com a criação da biblioteca, o Jardim Botânico pretende ajudar os estudantes de áreas próximas ao local e outras na pesquisa em geral e também com obras especializadas na área de botânica, meio ambiente, ciências e mapas urbanos na área ambiental.
Jardim Sensorial
Será uma estrutura com o objetivo de passar informações de cheiro, tato para portadores de necessidades especiais, como cegos e crianças pequenas, que estão na fase de estimular suas sensações. O jardim é composto de plantas medicinais e ornamentais, com destaque no cheiro e tato. Será um destaque social e ambiental.
Borboletário
Será atrativo para crianças, jovens e adultos na observação do desenvolvimento da vida da borboleta – ovos, lagarta, pupa e borboleta. A proposta é estimular os visitantes na preservação tanto da borboleta.
Projeto Primavera
Em 2011, a Pontal Engenharia, construtora goiana, iniciou uma parceria com o Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira, através do Projeto Primavera, que permitiu a criação do Museu Carpológico. Com a função de promover atividades de educação ambiental, o museu armazena várias sementes, folhas, frutos e flores de diversas espécies do Cerrado. O espaço tem recebido estudantes de vários lugares de Goiânia e de outros municípios como Anápolis, Morrinhos, além do estado de Mato Grosso do Sul.
O Projeto Primavera vai além da perpetuação da flora nativa do Cerrado: ainda permite a manutenção de trabalhos sociais que visam a formação e qualificação profissional de jovens em situação de risco. Outro fator interessante é a divulgação de atividades ambientais que sensibilizam a população para a preservação do meio ambiente. Para o engenheiro civil da Pontal Engenharia, Wesley de Andrade, “o Jardim Botânico, por receber muitos estudantes, tem como missão trabalhar desde cedo a postura sustentável deste público que, no futuro, passará a multiplicar estes conhecimentos e boas práticas para toda a sociedade”.
Com o resultado do projeto foi possível a recuperação de áreas degradadas do parque Fonte Nova, em 2012. O plantio de espécies nativas, criadas em estufas do Jardim Botânico, recuperou e garantiu aos moradores do setor a reestruturação do jardim. “Tudo isso está sendo possível devido ao apoio da Pontal Engenharia, que tem financiado os projetos do Jardim Botânico e incentivado a pesquisa e o desenvolvimento de atividades educacionais, ampliando assim os horizontes do Jardim Botânico na conquista da Categoria C e agora na busca da Categoria B, junto à rede de Jardins Botânicos do Brasil. Tem ajudado ainda na divulgação e melhoria cada vez mais da instituição em âmbito nacional, proporcionando melhores atendimentos à comunidade goianiense e divulgando a preservação da biodiversidade de nossa vegetação”, reforça a bióloga do Jardim Botânico, Geórgia Ribeiro.
Outras parcerias
Na área de atividades socioambientais, o Jardim Botânico fez parceria com a Secretaria de Assistência Social (Semas) para a introdução de trabalhos sociais voltados para o meio ambiente. Essas atividades são realizadas com Jovens em situação de risco (14 a 17 anos), que no período da manhã estão na escola e à tarde frequentam o Jardim Botânico para aprender sobre a confecção de vasos e a produção de plantas nativas, medicinais e ornamentais. “Esses jovens têm aprendido muito sobre a preservação do meio ambiente, além de se manterem ocupados e distantes de problemas prejudiciais ao seu bem estar, ensinando uma atividade profissional para o futuro, a jardinagem e o artesanato”, diz Georgia.
Na área de pesquisa, o Jardim Botânico conseguiu parcerias com a Universidade Federal de Goiás, por meio da Escola de Agronomia, Instituto de Estudos Socioambietais e Instituto de Biologia, além da Faculdade Senai Roberto Mange, em Anápolis (GO) e Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS/IBAMA). “As parcerias têm proporcionado o avanço de pesquisas na área ambiental, com análises de água, solo e biodiversidade, diagnosticando e buscando soluções para os problemas encontrados”, enfatiza a bióloga.